sábado, 24 de abril de 2010

quinta-feira, 22 de abril de 2010

domingo, 18 de abril de 2010

Delasnieve...




Delasnieve...


Delasnieve Daspet


.


Nem sempre gostei do meu nome...


Quando era pequena achava-o tão difícil,


Um estigma carregá-lo,


Tão grande, tão diferente, tão estranho...


.


Continuo pequena,


Mas assimilei o nome.


Eu sou Delasnieve. Não poderia ser outra.


.


Foi a escolha de meus pais


Que o julgaram significativo, expressivo;


Um nome que define quem sou,


Que elaborou minha personalidade, minha vida.


.


Expressão de minhas obras, de fatos,


De criações e de meus sentimentos,


Com ele eu projetei e faço a minha história.


.


É um nome forte, marcante, seguro...


Tento construir algo que permaneça


Para que se perpetue.


.


Todos temos uma missão,


E o nome é o maior bem de nossa vida...


Não torná-lo vulgar, seja qual for o caminho,


Temos de ter orgulho de carregá-lo...


DD_16.01.10 – Campo Grande MS

sábado, 17 de abril de 2010

Prêmio Casa de Rui Barbosa 2010

Prêmio Casa de Rui Barbosa 2010

Até o dia 30 de julho, a Fundação Casa de Rui Barbosa, órgão vinculado ao Ministério da Cultura, está promovendo o Concurso de Monografias “Prêmio Casa de Rui Barbosa 2010″. A temática da monografia será de livre escolha do candidato, devendo, contudo, ser referenciada aos acervos bibliográficos e arquivísticos da Fundação Casa de Rui Barbosa.

Os prêmios, no valor de R$ 9.000,00 (nove mil reais) e R$ 6.000,00 (seis mil reais), serão concedidos aos autores dos trabalhos classificados no concurso em primeiro e em segundo lugares, respectivamente. A critério da Comissão Julgadora ainda poderão ser indicadas até três menções honrosas, agraciadas exclusivamente com o título de destaque, indicação para publicação – a qual se poderá dar pelas Edições Casa de Rui Barbosa ou por terceiros a critério do autor –, além de kits com livros das Edições Casa de Rui Barbosa.

Serão apenas considerados os trabalhos inéditos, redigidos em língua portuguesa e assinado sob pseudônimo. Poderão participar do concurso, individualmente ou em grupo, com apenas uma monografia, pessoas físicas brasileiras ou estrangeiras, com conclusão comprovada em graduação superior. As inscrições deverão ser feitas, por via postal expressa (SEDEX) no seguinte endereço PRÊMIO CASA DE RUI BARBOSA – Fundação Casa de Rui Barbosa – Serviço de Arquivo Histórico e Institucional, Rua São Clemente, 134 – Botafogo, CEP: 22260-000, Rio de Janeiro RJ

O prazo para a inscrição encerrará no dia 30 de julho de 2010, valendo como comprovação o carimbo dos Correios na data da expedição. Mais informações: (21) 3289-4645 / pesquisa@rb.gov.br.

O resultado final será publicado no Diário Oficial da União, e estará disponível no sítio da FCRB a partir do dia18 de outubro de 2010. Veja o edital na íntegra, clicando aqui.

Muita discussão e pouca ação, os males da cultura são

Muita discussão e pouca ação, os males da cultura são



Basta um pequeno levantamento e uma leitura rápida no que tem sido publicado, nos jornais e revistas, sobre a questão da reforma da Lei Federal de Incentivo a Cultura, para compreendermos que apesar da aparência das divergências, há um ponto em comum entre os que apóiam e os que rechaçam a proposta do Ministério da Cultura: a carência de recursos públicos para o fomento à produção de atividades culturais. Assim, em casa de pouco pão muitos brigam e ninguém tem razão.

Quando o Ministro da Cultura, Juca Ferreira, afirma que “quem tem acesso [à lei] evidentemente não quer perdê-lo. Não quer ter critério público. Não quer critério nenhum” , aponta mais um fato comum nestas discussões – a opinião é modelada pela condição e pela situação de quem fala. O debate, portanto, fica circunscrito entre os que têm certa regularidade no usufruto dos benefícios da Lei Federal de Incentivos à Cultura e os que por vários motivos não conseguem alcançar estes benefícios.

O sistema de apoio à cultura no Brasil, baseado nos incentivos fiscais a empresas privadas, tem como fronteira de entrada (input) a burocracia do Ministério da Cultura, que cadastra, examina e homologa os projetos formulados por empresas produtoras ou instituições culturais; na fronteira de saída (output) estão as empresas privadas credenciadas pela Lei, para patrocinar os projetos homologados pelo Ministério da Cultura.

Como o conjunto das empresas patrocinadoras não reúne o volume de recursos necessários para contemplar todos os projetos aprovados, o sistema falha e há sempre uma inflação de oferta de projetos. Uma solução óbvia, em termos de linguagem de sistema, seria a de criar mais filtros e barreiras na fronteira de inputs, ou ampliar os canais de recepção dos outputs do sistema.

Ora, o Ministério da Cultura, opera com somente dois canais de suprimento para “dotar” a cultura com recursos e dispositivos que contemplem as demandas: a) O mecanismo do mecenato, onde a empresas privadas jogam um papel fundamental na escolha dos projetos a serem beneficiados; b) os recursos do Fundo Nacional da Cultura, cujo “funding”, advém, em sua maior parte, de fonte do orçamento da União. Estes dois mecanismos, somados, não chegam nem a 40% da demanda, sendo que, o mecenato representa mais de 60% desta soma.

Nestas circunstâncias e neste contexto, falar em “critério” é perda de tempo, ou falta de conhecimento do que significa uma gestão sistêmica de programas e projetos. O problema deve ser enfrentado pela resposta duas perguntas: O que está previsto na Constituição Federal, como obrigação do Estado, para a área da cultura? Qual é a condição – que antecede aos critérios – para que uma determinada área, segmento, setor, organização ou pessoa da área cultural receba do Estado recursos a título de fomento, amparo, apoio ou incentivo?

Para a primeira resposta basta uma lida na Seção II, Arts., 215 e 216, da Constituição Brasileira, para vermos que não há nenhuma menção direta a apoio a produtores, empresas ou instituições culturais, o que nossa carta magna diz, e de forma bem genérica, é que “O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais”. Este texto constitucional é o que dá amparo legal à Lei 8.313/91, alterada pela Lei 9.312/96, que estabelece o Programa Nacional de Apoio à Cultura, que o Ministro da Cultura quer alterar.

Mas a idéia da criação de dois mecanismos complementares – um fundo de fomento à cultura e um dispositivo de incentivo ao mecenato apoiado em mecanismos de incentivos fiscais – é obra do economista Celso Furtado, quando foi Ministro da Cultura, no Governo José Sarney – 1986/1988 -. Na tentativa de organizar o recém criado Ministério da Cultura, Celso Furtado buscou superar os problemas de recursos com um plano que contemplava a parceria com a sociedade civil com “…incentivos à aplicação de recursos financeiros nos distintos campos da atividade cultural, tanto sob a forma de doações e de patrocínio” . Estes mecanismos foram consolidados e oficializados na Lei 7.505, de 2/7/1986 -a conhecida Lei Sarney. Quatro anos depois, no início do Governo Collor, a Lei Sarney foi revogada junto com uma série de medidas que abalaram a já débil estrutura de apoio à cultura.

Quando, ainda no Governo Collor, o Embaixador Sergio Paulo Rouanet assumiu a então Secretaria de Cultura da Presidência da República, tratou de criar um mecanismo legal para garantir recursos para a Cultura. A Lei 8.313/91, que instituiu o Pronac – Programa Nacional de Apoio a Cultura, é assentado nos dois mecanismos que orientavam a Lei Sarney – o Fundo Nacional de Cultura, e a Lei Federal de Incentivo à Cultura. Na mesma direção, em seguida, foi criada a Lei de Incentivo ao Audiovisual.

Todavia, estes mecanismos só ganharam força e um relativo sucesso durante o Governo de Fernando Henrique Cardoso, após uma série de alterações na regulamentação das faixas de concessão de incentivo fiscal às empresas, no âmbito do mecenato. Se antes, ou seja, na regulamentação original, as empresas só podiam usufruir, no máximo, de 35% dos recursos aplicados em um projeto cultural, a título de renúncia fiscal, com a flexibilização as empresas passaram a usufruir até 100% de desconto fiscal, em determinados tipos de projetos e áreas da atividade cultural, como, por exemplo, cinema, patrimônio, livros, exposições e música clássica. Mas o aparente sucesso deste mecanismo atraiu uma demanda maior que sua capacidade de atendimento. Já em 1998, para cada 1 mil projetos aprovados pela Comissão Nacional de Incentivo à Cultura, somente 140 conseguiam recursos das empresas patrocinadoras. Já, o mecanismo do Fundo Nacional de Incentivo à Cultura, que tem como base de formação do seu “funding”, uma composição ampla que vai desde recursos do orçamento da União, parcelas dos fundos de desenvolvimento regional, participação na receita da loteria e doações incentivadas de pessoas físicas ou jurídicas, nunca conseguiu angariar recursos suficientes para cumprir sua finalidade precípua: servir de mecanismo para complementar as ações não supridas pelo mecanismo do mecenato. Assim, na verdade, há uma grande diferença entre o montante que é distribuído pela renúncia fiscal entre os projetos selecionados pelas empresas, e os parcos e incertos recursos do FNC. Como conseqüência, desde o início, o mecanismo do mecenato é cobiçado como forma de ampliar o orçamento do Ministério da Cultura. A lógica é a seguinte: se os recursos do mecenato são resultantes da renúncia fiscal eles são, recursos públicos. Em se tratando de recursos públicos é justo que o poder público faça a escolha dos projetos a serem contemplados. Diante de tal quadro, seria um exercício inútil tentar responder à pergunta sobre qual é a condição para que se faça a escolha de um projeto e não de outro. As empresas escolhem os projetos a serem patrocinados sob a ótica da conveniência da redução de custos, via incentivo fiscal, e dos objetivos de comunicação empresarial segundo as leis do marketing. E o Estado, como pode proceder a uma escolha isenta? Eis a dúvida e a desconfiança dos que crêem que a opção do mecenato privado, com recursos da renúncia fiscal, ainda é o melhor caminho.

Entretanto, nenhum dos lados consegue explicar a razão do porquê a área da cultura, e, por consequência, o Ministério da Cultura, como representação administrativa da área, recebe tão poucos recursos se comparado com as demais áreas da gestão pública no Brasil. Também não se consegue explicar, e muito menos explicitar, como, depois de mais de uma década de incentivos fiscais para a cultura, a situação do setor se agrava e a dependência dos recursos do Estado aumenta.

Esta situação endêmica leva a crer que há algo de errado na concepção de cultura que embasa as argumentações dos dois lados do debate. Os dois lados seguem a noção de cultura que foi formulada pelos modernistas, nos anos 1930, onde a cultura foi transformada em alegoria da identidade nacional, tendo o patrimônio histórico e a memória nacional como totens sagrados dessa identidade. Não é por acaso que estas duas áreas são contempladas com mais de 60% dos recursos orçamentários do MinC. Soma-se a isso a assunção do conceito de cultura como instrumento de ação social ou, na linguagem do atual governo, inclusão social – que é tradicionalmente o papel da educação. Dessa forma, as diretrizes orçamentárias são orientadas para a estruturação de programas e projetos que buscam utilizar os recursos disponíveis para as demandas sociais, numa série de ações que se superpõem às ações da educação. Além disso, a prática centralizadora do atual governo atropela as instâncias administrativas da federação – estados e municípios – com projetos paralelos como os Pontos de Cultura, que se superpõem às ações localizadas dos municípios. Na verdade, sob o signo da descentralização, se pratica muita distribuição de recursos e quase sempre com muita dispersão.

Não havendo um conceito claro do que queremos dizer quando falamos de cultura; tendo um Ministério da Cultura com uma delimitação constitucional ambígua e subsumida no conceito de educação; não havendo no campo do Planejamento Público, no Brasil, nenhum aceno para qualquer política de estímulo ao desenvolvimento da indústria cultural, ou, para ser mais amplo, indústria criativa. O debate oscila entre protecionismo de um lado e oportunismo corporativista do outro: neste jogo todos perdem.

Como conclusão, a reforma da Lei Federal de Incentivo a Cultura tem como objetivo único e exclusivo municiar o atual governo, através do Ministério da Cultura, com dispositivos que lhe permitam lançar mão dos recursos do incentivo fiscal para promover ações diretas em projetos selecionados e dirigidos pelo Ministério da Cultura, a partir dos “comitês” onde o governo terá sempre a maioria dos membros. Como a maior parte, em torno de 75%, dos recursos utilizados a título de incentivo fiscal, advém das empresas estatais, é fácil entender porque o Ministro Juca Ferreira tanto quer esta reforma. Ele quer um modo legal de conduzir e dirigir o processo de escolha da maioria dos projetos culturais de forma legitimada, porque, de maneira geral, e o que tem sido feito, de forma indireta, nos concursos destas empresas, controlados por “comitês” controlados pelo MinC.

Resta saber se os representantes das Instituições Culturais, os produtores e os artistas vão se calar diante desta mudança. Se fizermos um balanço nas manifestações publicadas nos jornais veremos que os que estão fora do alcance dos benefícios fiscais, apóiam a mudança porque acreditam que, de alguma maneira, serão beneficiados e os que estão não querem a mudança porque estão certos de que podem perder.

E assim caminha a relação do Estado com a Cultura no Brasil.

Financiamento à cultura

Financiamento à cultura


inanciamento público de cultura deve abarcar diferentes dimensões de uma política cultural, com instrumentos adequados para cada tipo necessidade. A base da pirâmide é a infra-estrutura, necessária para o desenvolvimento de todas as outras funções. No topo, a indústria cultural.

Todo o investimento que visa garantir os direitos culturais ao cidadão é responsabilidade constitucional do Estado. Isso inclui criar e manter equipamentos culturais, valorizar o patrimônio, formar e informar o cidadão, além de oferecer acesso à tecnologia de informação e comunicação.

Assim como o fluxo econômico depende de infra-estrutura viária e energética, o país precisa de um investimento de base que desenvolva o fluxo simbólico. O potencial simbólico de um povo e de uma nação está intimamente ligado sua capacidade de desenvolvimento artístico, estético, de linguagem e de mercado.

O Brasil precisa desenvolver fundos públicos autônomos, qualificados e com orçamento para lidar com essa emergência. O fomento não pode estar à mercê do mercado, tampouco sujeito às intempéries do governante de plantão.

Há uma grande concentração de iniciativas localizada entre o experimentalismo e a indústria. Nosso modelo de financiamento precisa incentivar o empreendedorismo, possibilitando o diálogo com o mercado, ao mesmo tempo que se pensa e se estruture como atividade artístico-cultural. Os mecanismos de mecenato, já existentes e consolidados, precisam se readequar para atender a essa imensa demanda.

As indústrias culturais estão entre os setores econômicos que mais crescem no mundo, auxiliando na exportação de produtos brasileiros, gerando empregos e recolhimento de impostos. Elas necessitam de incentivo direto para ampliar sua capacidade operacional, como redução da carga tributária ou concessão de empréstimos subvencionados.

* Trecho do livro O Poder da Cultura.

domingo, 11 de abril de 2010

UBE-MS

Nova Diretoria da UBE-MS

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No último sábado, dia 10 de abril, foi realizada em Campo Grande a Assembléia Geral para eleição da nova Diretoria da União Brasileira de Escritores de Mato Grosso do Sul para o mandato de 2010/2012 e do Conselho Fiscal para o mandato 2010/2011. Apenas uma chapa foi inscrita no prazo legal e, em clima de cordialidade, foi reconduzido ao cargo por votação secreta da maioria dos presentes o atual Presidente, o escritor e advogado Samuel Xavier Medeiros.~

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O mesmo, em sua fala, ressaltou os novos nomes de sua equipe e agradeceu o apoio recebido. Comunicou alguns dos projetos básicos do mandato como a continuidade das edições da Revista da UBE-MS, o concurso literário Noite Nacional da Poesia que, agora em maio contará com a presença do escritor, poeta e dramaturgo ARIANO SUASSUNA. Comunicou e convocou a todos para as comemorações dos 25 anos da entidade em junho. A nova equipe da Diretoria pode ser conhecida abaixo:.

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DIRETORIA UBE-MS – Mandato 2010 a 2012:

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Diretoria Executiva:

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Presidente............ Samuel Xavier Medeiros

Vice-Presidente .... Elias Borges de Campos

1ª Secretária ......... Luzia Câmara Ozarias

2º Secretário......... José Valdeci de Souza Martins

1º Tesoureiro......... Adelaido dos Anjos

2º Tesoureiro......... Brigido Ibanhes

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Departamentos:

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Diretor do Departam. de Cultura................. Edno Machado

Dir. do Departam, de Imprensa e Divulg..... Maria Rejane Fernandes

Dir. do Departam. de Patrimônio................. Erode Lino Leite

Dir. do Departam. Jurídico........................... Dr. André Martins Barbosa

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Conselho Fiscal – mandato 2010/2011:

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- Titulares: Arthur Jorge Ferreira do Amaral

Pompéia Barbosa Pereira

Iracema Pereira Tibúrcio

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- Suplentes: Augusto César Proença

Maria Helena Izidorio de Oliveira

André Luiz Alves.

sábado, 10 de abril de 2010

A serviço das instâncias de poder, sustentadas entre si, como nos dias de hoje, atuam os sistemas financeiro, governamental e mídia. A arte assume uma preocupante função apaziguadora e definidora dos modos de vida e costumes. Joost Smiers, em Artes sob Pressão (2003), pergunta “onde os conglomerados culturais podem espalhar suas ideias sobre o que deve ser a arte, a questão crucial é: as histórias de quem estão sendo contadas? Por quem? Como são produzidas, disseminadas e recebidas?”

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RELATOS »

Centro de Estudos oferece cursos sobre gestão, financiamento e políticas culturais

Fundado por empresas de destaque no setor cultural, o Centro de Estudos de Mídia, Entretenimento e Cultura (CEMEC), organização voltada para pesquisa, formação e integração profissional inicia atividades com cursos sobre política cultural, gestão e financiamento à cultura.

RELATOS »

O assessor de Inclusão Digital da Presidência da República, Nelson Fujimoto, disse aos deputados da Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara que a implantação do novo Plano Nacional de Banda Larga não será feita exclusivamente pelo setor público. Ele lembrou que o governo já dispõe da infraestrutura de fibras ópticas da Eletronet, da Eletronorte, da Eletrobrás e até da Petrobras, mas a implantação envolverá governos estaduais e municipais e a iniciativa privada. Ele participou ontem de audiência pública sobre o tema.

A 15ª edição do maior festival de documentários do País, o “É Tudo Verdade”, que começa na quinta-feira em São Paulo e na sexta-feira no Rio, será marcada pelo trabalho de uma nova geração de documentaristas brasileiros. Só na competição nacional deste ano, 12 dos 21 filmes são de estreantes, contra 7 em 2009, 10 em 2008 e 7 em 2007. Boa parte das obras documentais ultrapassam o viés informativo ou didático, tão difundido no gênero. Os novos diretores tiveram o cuidado de reservar para a telona filmes que descortinam …

EDITAIS »

Até o dia 15 de abril, estão abertas as inscrições a 14ª edição do Festival Audiovisual do Mercosul (FAM), um dos maiores eventos de integração audiovisual do Mercosul. Realizada pela Associação Cultural Panvision, ocorrerá na Universidade Federal de Santa Catarina, de 11 a 18 de junho.

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática realiza hoje a segunda audiência pública para discutir o impacto econômico e a viabilidade técnica da implementação do Plano Nacional de Banda Larga. Na primeira, realizada na semana passada, foram ouvidos representantes do Ministério do Planejamento e de concessionárias de serviço de telefone fixo comutado.

“O Poder da Cultura” na Universidade Cândido Mendes, no RJ

Leonardo Brant lança sua obra no dia 14 de abril, às 19h, na Universidade Cândido Mendes, e discute o papel da cultura na sociedade em aula inaugural, gratuita e aberta ao público. O livro busca desvendar e oferecer um olhar mais cuidadoso sobre a importância da cultura em nossa sociedade, bem como a relação e o comprometimento de todos os cidadãos com a sua função pública e seu papel estratégico.

Estão abertas, até o dia 16 de abril, as inscrições para o BiblioFilmes 2010, festival que está em sua 3ª edição e traz um desafio para os amantes de livros e bibliotecas: façam um “filme” em que contem a sua história e provem o quanto gostam da sua biblioteca e/ou de livros.

A Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS) abriu, até o dia 15 de maio, inscrições para seleção de artistas para exposições no Salão de Arte de Mato Grosso do Sul 2010, que será realizado entre os dias 21 de setembro e 22 de outubro, em Campo Grande.

Com o apoio dos SEBRAEs estaduais e da Garimpo de Soluções, a Associação Brasileira de Gestão Cultural (ABGC) em conjunto com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) promovem o Seminário Itinerante Economia da Cultura e Desenvolvimento, iniciativa que surgiu a partir da identificação de demandas regionais por informações acerca do potencial econômico da cultura voltado para o desenvolvimento em cidades visitadas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

terça-feira, 6 de abril de 2010

ENCONTRO REGIONAL DO LIVRO, LEITURA DE MATO GROSSO DO SUL




O Fórum Estadual de Cultura de MS - foi convidado para participar do MS EM LETRAS - Encontro Regional do Livro e Leitura de Mato Grosso do Sul que será realizado a partir de amanha até o dia 9 de abril, no Centro de Convenções da cidade de Bonito e estará ajudando a construir o Plano Estadual de Livros, Leitura e Literatura - em desenvolvimento no Pais em âmbito federal, estadual e municipal.


O Forum Estadual de Cultura - FESC/MS apresentou as seguintes sugestões - sugestões estas, que foram tiradas da reunião do FESC do dia 20 de março p.p.,


1 – Colocar as escolas a disposição da cultura, com inserções de programas que dêem valorização ao livro (fomentar);

2 – Ir a locais previamente escolhidos em que há constatação de carência de habito de leitura, e contar histórias que constam no livro, que pretendem seja lido pelos ouvintes;


3 – Capacitar pessoas que tem afinidades para contar histórias e serem mediadoras e que sejam remuneradas; 4 – Criação de bibliotecas rurais itinerantes;


5 – Promover o funcionamento das bibliotecas durante os finais de semana, atuando como centro cultural;


6 – Aproveitar os “grandes mestres” das próprias regiões, em face de vivenciarem o dia a dia das localidades e serem conhecedores dos gostos e costumes da população;


7 – Editar livros, a partir de projetos em que as pessoas contam suas experiências e fatos que consideram importantes, ocorridos em suas vidas enquanto moradores em zonas rurais, por exemplo: quilombolas, indígenas e ribeirinhos;


8 – Tornar acessíveis as comunidades, as bibliotecas das escolas públicas;


9 – Incentivar a formação de profissionais para atuarem na área de biblioteca;


10 – Inserir ensino religioso de caráter ecumênico nas escolas;


11 – Formar professor leitor com atuação em horário determinado pela direção, por exemplo: nos trinta minutos finais, ele lê um texto do livro (escolhido) e posteriormente, os alunos fazem também a leitura, apresentando depois um resumo;


12 – Formar pais leitores (é na família que tudo começa);


13 – Preparar os futuros professores no exercício de serem formadores de leitores;


14 – Criar sistema seletivo que permite a escolha do livro, mais apropriado para ser utilizado no segmento da cultura pretendido, de acordo com a faixa etária do público;


15 – Contemplar as diversidades regionais;


16 – Promover fomento a projetos de leitura nas escolas, realizando a inter-relação dos conteúdos do livro ás diversas expressões artísticas e possibilitando contratações de artistas e grupos artísticos. locais;


17 – Oportunizar a colocação de “quiosques com livros”, nas rodoviárias, aeroportos e em áreas centrais das cidades, que possibilitem exposições e vendas de livros de escritores regionais;


18 – Promover rodada de negócios com o fito de facilitar as vendas e agilizar o retorno da parte que cabe ao autor;


19 – Permitir a venda de livros, em farmácias e bancas de revistas, com facilidade de comércio, a partir da criação de selo de comercialização;


20 – Incentivar produção de literatura Afro Sul-Mato-Grossense;


21 – Quando for para distribuir livros nas escolas, que façam com cinqüenta porcento de livros de autores sul-mato-grossenses;


22 – Incentivar a leitura e expressão literária indígena;


23 - Fomentar o estudo da lingua guarani - como fator de integração da América do Sul.



Delasnieve Miranda Daspet de Souza


Secretária Executiva do FESC/MS


9911-1959














A Sra. Delasnieve Daspet - sugeriu a criação de 4 eventos anuais:




- ENCONTRO DE POETAS DE MATO GROSSO DO SUL


- POESIA INTERNACIONAL NO FESTIVAL DE BONITO


- POESIA LATINO-AMERICANA NO FESTIVAL AMÉRICA DO SUL


- ENCONTRO DE ESCRITORES DE MS


ARTE NA QUINTA


sábado, 3 de abril de 2010

ATUALIZAÇÕES DO VARAL DO LUINA&AMIGOS

Temporada Teatral de Bonecos

Temporada Teatral de Bonecos estreia no Centro Cultural

O grupo de teatro de animação “EMA” em parceria com a Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), estreia a Temporada Teatral de Bonecos na próxima sexta-feira (9), com o espetáculo “Mosquito da Dengue Pop Star?”, com sessões às 9h e 15h, na sala Rubens Corrêa do Centro Cultural José Octávio Guizzo. A peça será reapresentada nos dias 10, 16 e 30 de abril no mesmo horário. A peça tem classificação livre e duração aproximada de 35 minutos. Saiba mais acessando o site www.fundacaodecultura.ms.gov.br/centrocultural

Sueli Batista Damasceno

Poetisa de TL convidada para Bienal do livro

Professora formada em pedagogia há 20 anos, há quinze lecionando na escola Dom Bosco, diz ter orgulho de sua profissão

Sarah Minini
Enquanto “Poeta” como se auto denomina, Sueli trilha um novo tempo em sua carreira
Enquanto “Poeta” como se auto denomina, Sueli trilha um novo tempo em sua carreira
A professora Sueli Batista Damasceno é poetiza há 22 anos e embora seja nascida em Dracena (SP), se considera uma “poeta” treslagoense, pois foi onde se descobriu enquanto escritora. “Eu não gosto do termo poetisa, não tem feminino ou masculino para isso, tem a inspiração e transpiração de escrever o que se sente, sem essa dicotomia”, explica.

Professora formada em pedagogia há 20 anos, há quinze lecionando na escola Dom Aquino, diz ter orgulho de sua profissão, que a permite estar em contato com vários universos a todo o tempo dando-lhe inspiração diária, já que escreve sobre diversos temas.

Enquanto “Poeta” como se auto denomina, Sueli trilha um novo tempo em sua carreira, é hora de publicação e reconhecimento. Uma de suas poesias foi escolhida para ser publicada em um livro intitulado “Falando de Amor” da editora “Casa do Novo Autor”, além da publicação, a obra “Exagerado” a levará para a 21° Bienal do Livro, que acontece em São Paulo, do dia 12 a 22 de agosto.

O livro em que a poetisa terá sua poesia publicada terá 160 obras de escritores de diversos locais. Conforme Sueli estar entre os 160 autores dos 800 que mandaram seus textos para a publicação, já é uma dádiva, mas ser convidada para estar ao lado de escritores renomados aos quais ela admira é a realização de um sonho inimaginável. Sueli ficará no estande da editora Casa do Novo Autor, junto a outros poetas selecionados especialmente para compor a mesa de atores para apresentar a publicação do “Livro Falando de Amor”.

Amor a Três Lagoas
Por amor ao município a poetisa Sueli afirma que estará na 21° Bienal do livro, para apresentar não somente sua poesia “Exagerado”, mas também representar Três Lagoas, mostrando que o município também oferece literatura, o objetivo é dar visibilidade cultural para Três Lagoas abrindo as portas para outro autores. “As vezes ficamos aqui, em uma cidade, onde não há muito incentivo a cultura, não recebemos muito crédito e nem somos levados muito a sério por nossa produção. Conseguir um destaque em uma publicação é algo que nos motiva e faz com que queiramos lutar por mais espaço e abrir caminho para os nossos amigos que também escrevem”, afirma.

Emocionada a poetiza ainda diz: “é uma alegria poder ver escrito no estande da Bienal do Livro ‘poetisa de Três Lagoas com a obra Exagerado’. A emoção bate forte todas as vezes que penso, que posso levar o nome da minha cidade e do meu Estado de coração para fora, porque foi aqui em Três Lagoas que tive admiradores do meu texto, inclusive publicados no Hojems.

Mas para levar o nome do município para a 21° Bienal do Livro – um dos eventos literários mais importantes do Brasil – a poetisa precisa de patrocínio, para isto ela conta com o apoio do Sinted (Sindicato dos Trabalhadores em Educação), e pede para aquele que acredita em cultura ajudar a custear a viagem.
Exagerado
Pra te convencer do meu amor,

tornei-me no mais hábil dos astrônomos,

Estudei estrela por estrela, encontrei uma...

de brilho intenso, quase eterno!

E dei a ela o seu nome!

Pra te convencer do meu amor,

Mergulhei no mais profundo oceano,

passei por inúmeros perigos, duelei com tubarões.

Corri risco de vida, pra encontrar uma pérola.

E encontrei a pérola rara, de indiscutível beleza.

E dei a ela o seu nome!

Pra te convencer do meu amor,

andei até os confins da terra

Subi montanhas, atravessei vales e florestas.

Passei fome, passei frio e por pouco não morri.

Pra encontrar uma flor de inigualável beleza!

E encontrei a flor, e dei a ela o seu nome!

Pra te convencer do meu amor,

Decorei versos, decorei Drumonnd, decorei Camões.

Tornei-me versado em letras.

Pra buscar uma palavra, um verso.
Encontrei o verso e dei a ele o seu nome.

Pra te convencer do meu amor,

Usei de todos os recursos, estudei estrelas,

Estudei letras, subi montanhas, atravessei deserto,

e planície, mergulhei em mar profundo.

Tornei-me exímio em quase tudo

Mas pra que ser tão exagerado!

Se era só preciso, que tu olhasses nos meus olhos!

Apertadinho e bem lá no fundo, enxergaria... Tudo.

Depois iria ver meus lábios trêmulos